domingo, 10 de março de 2013

REFLEXÃO FILOSÓFICA SOBRE O SABÃO


S
abão: sólido mutável, produto de limpeza, mistura-se com água para fazer-se espuma, pedra com aroma agradável, nostálgico vez ou outra. Sabão, quem nunca se tentou a comê-lo. Esfrega, esfrega, esfrega, sabão, que pouco dura, mas logo traz limpeza, sabão, fostes embora com que leveza? Sabão, também designado pejorativamente para relações entre  duas mulheres, oh sabão. Deixa branco o que foi sujo,o que caleja as mãos das “Marias” e dos “Joãos” e de tantos outros por aí. Sabão de côco, alvo, remédio para coceira. Há o sabão caseiro, feito de forma estranha. Sabão azul, verde e vermelho, sabão de todas as cores. Sabão que me agrada, que degrada, que vira nada. Vende-se em grande mercados e na quitandinha dos “Zé”, nas esquinas e nos centros de grandes cidades. Sabão, quando surgiu essa novidade? Quem o inventou para o mundo? Há também os tipos de sabões, os em pó, os líquidos, os de diversos tipos. Soletra-me: SA-BÃO. Palavra polissílaba, oxítona com som nasal, cinco letra, duas consoantes e três vogais, palavra bilabial, oclusiva e oral. Sabão de cozinha, sabão de banheiro, sabão de quintal. Signo imotivado, sabão, por que te chamam assim. Há sabão em todo lugar, ainda sim todos nós somos uns boçais, imundos e hostis. Quem me dera então ser sabão, para poder limpar toda a sujeira do mundo. (Ítalo Lima – 04/03/2013)

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